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Os imóveis do Vaticano: quantos são e como são administrados

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Por: André | 10 Novembro 2015

“Para respirar essa atmosfera sensual típica das casas dos altos prelados da magnífica corte pontifícia. Três suítes desta morada no centro do centro histórico renascentista a 100 metros da Praça Navona...”. Esta é a intrigante mensagem publicitária que se encontra no sítio do Bucardo, oferecendo luxuosas residências para alugar. O Vaticano não tem nada a ver com sua administração, mas é o proprietário delas. As propriedades fazem parte dos imóveis da Congregação Propaganda Fide, cujo cardeal também é chamado de “Papa vermelho” pelos bens que ele administra para angariar dinheiro para as missões.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi e publicada por Vatican Insider, 08-11-2015. A tradução é de André Langer.

Um dos capítulos do Vatileaks 2.0, baseado nos documentos da cuidadosa investigação interna realizada pela própria Santa Sé, está relacionado com “os imóveis do Vaticano”. Sob esta denominação encaixam-se milhares de apartamentos da capital, que pertencem a 26 diferentes instituições (pode-se ler em um relatório da Cosea) “ligadas à Santa Sé”. Bens imóveis no valor total de um bilhão de euros no final de 2012, mas que na realidade, de acordo com o valor do mercado, poderiam valer quatro vezes mais, e atingiram, em 2013, uma renda total de 88 milhões de euros.

Relatórios e investigações judiciais dos últimos anos jogaram luz sobre os nomes dos inquilinos e ex-inquilinos que arrendam ou compraram as residências mais belas e centrais da Propaganda Fide, que possui cerca de 500 apartamentos em aproximadamente de 60 edifícios, administrados autonomamente em relação à administração central da Santa Sé. Apartamentos na Praça da Espanha, na Via delle Vite e na Via Sistina, na Via Margutta e na Via del Babuino. Nelas moram políticos, empresários e jornalistas, que às vezes pagam impostos mais baixos do que aqueles praticados pelo mercado em troca de reformas custeadas pelo inquilino, como no caso do jornalista e diretor de TV italiano Bruno Vespa.

Mas o verdadeiro tesouro das casas é da Apsa, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, que tem funções de “banco central” do Vaticano, que administra seus “assets” de bens móveis e imóveis (um patrimônio de 2,7 bilhões de euros) para “obter os recursos necessários para o cumprimento das funções da cúria romana”. Uma parte substancial dos mil apartamentos administrados pela Apsa encontra-se nas proximidades do Vaticano.

“As casas da Apsa – explica à La Stampa um prelado que trabalhou muito tempo no “banco central” – são destinadas, cerca de 70%, aos funcionários da Santa Sé a um preço de aluguel reduzido em relação ao valor de mercado das moradias na mesma zona”. Esta redução de aluguel representa “um complemento do salário e um benefício para os funcionários vaticanos”. As 30% restantes são alugadas para pessoas externas “que fazem um pedido, a um preço mensal 15% inferior ao valor do mercado do apartamento”. Os preços são vantajosos, no entanto, não são baratos.

Tanto para os funcionários como para os aspirantes a inquilinos externos, as listas de espera são mais longas. “Muitos de fora – confia o monsenhor – se fazem recomendar por prelados e personalidades vaticanas para obter a moradia”. Conhecidos e amizades representam um pé na porta. Algumas das moradias da Via di Porta Angélica foram alugadas para inquilinos que não trabalham no Vaticano e “está sendo avaliando se vale a pena fazer o mesmo com os apartamentos que se encontram em outros palácios hoje ocupados exclusivamente por cardeais e bispos na Praça da Cidade Leonina e do Santo Ofício, ao lado da Praça São Pedro”. Cartórios, escritórios de representação de instituições internacionais ou embaixadas estão interessados em alugar. O Governadorado e a Apsa contrataram alguns arquitetos para dividir grandes residências em apartamentos menores.

“A tarefa revelou-se complicada – explicou o prelado –, porque em grande parte trata-se de casas antigas e fazer modificações nas tubulações e na rede de água torna-se caro. Conseguimos fazer isso em alguns casos, como, por exemplo, em um apartamento no Palácio do Santo Ofício, onde de uma casa de 400 metros quadrados obtivemos um segundo apartamento menor”. O aluguel foi ajustado, não sem os protestos dos inquilinos. Mas havia filhos ou netos de funcionários vaticanos que continuaram a pagar apenas 500 euros por mês por um apartamento de 150 metros quadrados em zonas centrais da capital. “Em alguns casos os apartamentos foram ocupados por pessoas diferentes que não tinham o direito de pagar o aluguel a preço reduzido”.

De acordo com a Cosea, “existem importantes deficiências estratégicas na forma como os imóveis são administrados: somente com o ajuste dos preços dos aluguéis ao mercado, inclusive mantendo o empenho de oferecer casas com aluguéis favoráveis para os funcionários, a comissão calculou um possível aumento da renda de pelo menos 25 milhões ou 30 milhões de euros.

A reforma deveria trazer mais transparência, menos privilégios para os amigos dos amigos, uma maior atenção às situações de necessidade e mais bom senso.


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